sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Faz hoje um ano que mudei de casa.

Faz hoje um ano que me deparei com memórias há muito enterradas, faz hoje um ano que tive demasiadas dores nas costas, faz hoje um ano que o Pedro me ligou a caminho de Grândola a falar-me do hostel pela primeira vez (tinha eu os dedos tão frios entre aquelas paredes gélidas e hostis que mal consegui atender), um ano que comecei que a perceber que o namoro que eu tinha afinal não era namoro nenhum.
Num ano aconteceram mais coisas do que eu julgava ser sequer possível. Ainda estou no mesmo sítio mas já fui a mais sítios que, há um ano, jamais acreditaria que podiam acontecer. O pesadelo, com os seus intermitentes pontos de luz, paz e fé, ainda não terminou. Mas já está muito mais perto do fim.

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