quarta-feira, 23 de setembro de 2009
um dia beijo-te ao som
do vermelho tinto que trazemos
no sangue mesmo que não sintas
fervilhar no teu os meus lábios
dir-te-ão mais que as palavras
e juras que carrego nas
veias.
um dia beijo-te quando tiver
coragem de dizer sem palavras
as palavras que sinto na minha
pele ansiosa pela tua
- os poros e pêlos e fendas
e poesia que os nossos dedos
calejados manchados de tinta
podem escrever.
um dia beijo-te
por não ter palavras.
Labels: Coruja
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